30.11.07

Love Today

Fim de semana começando muito bem. Recebendo resultados já esperados, mas que fazem a gente chorar de alegria quando são confirmados.
Tô com vontade de conversar, cantar, dançar. Alguém me tira dessa sala quente e cheia de trabalho! Finalmente eu consegui o emprego dos sonhos (apesar de saber que sempre demora pra começar) e eu não quero mais ficar aqui. Só por hoje.
E pra variar meu chefe atual me pegou dançando na cadeira.

28.11.07

Hyper-Ballad

Comecei bem o dia ontem.
Há algumas semanas, decidi que assim que possível passaria a ir pro trabalho sem carro. Pra preservar meu bolso mesmo, já que a gasolina anda cara. E pra preservar meus nervos, já que o trânsito anda tenso.
Enfim, todo dia eu acordava pensando que deveria ter levantado a primeira vez que o despertador tocou, que não seria possível andar os 6 km em 55 minutos, que fazia muito calor, ou poderia chover a qualquer instante. Ontem, 8:10 da manhã, munida do meu tocador de música e um tênis macio no pé, parti de casa e vim trabalhar.
E foi incrível. Por uma hora me senti mais parte da cidade do que há muito não sentia. Ultimamente parecia que eu não morava em Curitiba, só estava aqui pra dormir. Caminhando você sente a cidade. Presta atenção nos prédios, nas lojas do caminho, nas árvores que entortam as calçadas.
Andar pro tabalho é também um exercício profundo para a medida indispensável de autismo que todo mundo precisa ter. Aparte de ter que prestar atenção na hora de atravessar a rua, e ter certeza de que nenhum trombadinha está por perto, esse tempo gasto andando serve também como um momento de pausa pra por seus pensamentos em ordem - hoje preciso terminar aqueles ofícios antes das 11, e então ir buscar aquele livro na biblioteca e ir almoçar; depois tenho que fazer aquelas informações e no fim da tarde passar comprar meu remédio. - e por aí vai.
Então, começando mais uma campanha nesse blog. Largue o carro em casa, compre um sapato confortável, e diminua um pouquinho a sua emissão de carbono. No mínimo, seu salário agradece.

21.11.07

Material Girl

Porque nós vivemos num mundo materialista.
Pra quem não sabe, sou do tipo de menina que quando era criança preferia bicicleta a boneca. Pra ser do contra, não dava muita importância a como me vestia, não tinha noção de o que era a ellus, a m.officer, ou qualquer das marcas que as debutantes de 95 gostavam tanto. Não tinha um batom sequer. Não usava Ops! - perfume pra mim era qualquer um que eu ganhasse de aniversário, e o meu tenis preferido era o all star - antes de existir um bilhão de cores e modelos diferentes.
Em algum momento passei a achar divertido tudo isso. Hoje, meu sonho de consumo envolve uma bolsa Marc Jacobs, um relógio Dolce Gabbana (pode ser igual da Lu...) e um vidro de Deep Red da Hugo Boss. Não perco um desfile das semanas de moda, recebo catálogo da Maria Bonita Extra, tenho uma assinatura fake da Marie Claire, e um dos meus programas preferidos é Fashion File.
A única coisa que eu acho realmente chata nessa história toda é que parte da moleca que existia em mim teima em não morrer. Eu ainda não uso essas roupas, raramente compro esses perfumes, e as revistas e catálogos se empilham no canto do meu quarto. Mas hoje meus motivos são diferentes. No fim das contas, as contas
inevitáveis me impedem de ser elegante.
Ai, fiquei frustrada de pensar nisso. Vou dar uma volta no shopping pra espairecer.

16.11.07

Oversleeping

Vamos falar hoje sobre o tema preferido entre meus pais, amigos e colegas de trabalho: o meu sono.

Como todos sabem, a vida inteira eu fui de dormir pouco. Na verdade isso é mentira, não durmo pouco, mas prefiro as noites às manhãs. E na sociedade em que eu vivo, isso é um tremendo pecado.

Não quero ir dormir cedo. Quero sair. Quero ver tv. Quero ler. Quero ficar sem fazer nada na internet até as 4 da manhã. Quero escrever. Quero dormir na manhã seguinte até as 10 e aí ir trabalhar.

Enfim, o problema real de tudo isso é que nas últimas semanas eu tenho consistentemente perdido a hora de levantar. E foi o que aconteceu hoje. E vai acontecer na segunda. Então, na tentativa de evitar uma bronca eminente no trabalho, fiz uma pequena pesquisa e encontrei algumas formas de evitar esse hábito asqueroso, no maior estilo auto-ajuda:

- Se conscientize de que você precisa vencer esse problema (parece até que vou entrar no AA);

- Crie o hábito de acordar no mesmo horário diariamente (vocês estão loucos se acham que eu vou levantar às 7 da manhã de sábado, até mesmo porque na maioria dos sábados 7 da manhã eu sequer fui pra cama ainda);

- Calcule quanto tempo você deve dormir por noite, e planeje um horário limite para se deitar (mas e se estiver na melhor parte do livro/filme/conversa?!?!);

- Tente não perder a hora numa manhã, pois vai demorar mais pra você sentir sono (sério?).

- Por último, entrar para um grupo de apoio como esse:

http://www.43things.com/things/view/286037/stop-oversleeping

14.11.07

Imperfeito

Escrever vicia. Devia ser avisado pelo Ministério da Saúde quando você começa suas aulas de redação na escola. Montar um texto pra mim sempre vem seguido de uma injeção de adrenalina, deixa mais feliz que chocolate, acalma mais que chá de camomila. O problema é quando você não acha um assunto sobre o qual possa escrever. A sindrome de abstinência bate forte como pra qualquer outra dependência. Suas mãos suam frias, você fica enjoada. Como um alcóolatra precisa do primeiro copo da manhã pra firmar o pulso, eu preciso desesperadamente de cinco minutos no meu blog.
O problema é que tô passando por uma fase de seca de assuntos. Vou ter que falar sobre o nada e isso me incomada um pouco. Nem todo mundo fala sobre o nada e passa a ser considerada a melhor série cômica de todos os tempos. E na verdade nem tô tão sem nada novo assim, mas parece que meus assuntos não vão formar um texto interessante tão cedo.
Vejam só:
1) A última vez que escrevi, meu celular tava com problema na câmera. Ainda está. Fer, volte logo POR FAVOR!
2) Viagem de fim de semana corrida e estranha, porém bem divertida. Créditos pra Lu, Lily Allen, Rapture e Kasabian. E pra organização do Planeta Terra (Tim do ano que vem que se esperte).
3) Show do Interpol no Brasil confirmado, ingressos a venda.
4) Repetindo - Show do Interpol no Brasil confirmado, ingressos a venda.
5) Só mais uma vez pra parecer mais de verdade - Show do Interpol no Brasil confirmado, ingressos a venda.
6) Minha mais nova obsessão, que tem me ajudado a dormir a noite é House MD. Quem não viu, pelo amor de Deus veja. Quem já viu sabe do que eu tô falando.
7) Desconfio seriamente que tô com LER.
8) Árvores de Natal me deixam deprimida nesse mês do ano. Esperem mais duas semanas, poxa!
Tenho conciência de que esta é a postagem mais sem pé nem cabeça da história dos blogs. Mas como disse, tudo culpa do vício.

7.11.07

Destroy everything you touch

Consertar objetos quebrados nunca foi meu forte. Existem coisas na vida que funcionavam ok, pareciam estar dentro dos conformes, e do nada tudo muda. Um botão é apertado na hora errada, um cabo desligado antes do tempo, e nunca mais eu consigo por ordem na bagunça que foi feita.
Vejamos meu celular novo por exemplo. Com menos de uma semana eu consegui fazer com que a câmera, que tem uma resolução incrível por sinal, parasse de funcionar. Tirei umas fotos, baixei no computador, desliguei a entrada usb e, em algum momento, fiz algo estúpido e agora ela não funciona mais. Toda vez que eu tento acionar o maldito do botãozinho aparece uma mensagem dizendo: "Outro aplicativo está em execução. Feche-o para iniciar a câmera".
Depois de duas horas navegando no menu, desisti e devorei o manual de instruções. Não tem nada sobre isso lá.
E sempre é assim. Os probleminhas irritantes nunca são resolvidos por manual de instruções.