9. The Office (versão americana)
Continuando a lista, televisão faz muito bem pra saúde, ao contrário do que é dito por aí.
Em teoria da literatura, aprendemos sobre o acordo ficcional que é feito entre autor e leitor. Em um livro bem escrito, aceitamos a história como real, mesmo que ela seja possível apenas na mente do escritor.
Acredito que esse acordo se aplique também no cinema, e consequentemente na televisão. Fãs de ficção científica aceitam a existência de ets, fantasmas e poderes paranormais no contexto do que assistem. Até hoje tenho total confiança de que a irmã do Mulder foi abduzida quando criança, por exemplo.
E isso se aplica ao drama, ao romance, à comédia e a todos os gêneros. Mas o que acontece quando esse acordo ficcional pode ser dispensado? Ao meu ver, nesse momento experimentamos uma catarse única, um alívio que só pode fazer bem pra pressão.
Pra quem vive de alguma forma o cotidiano corporativista, The Office é uma excelente forma de enxergar de fora o seu próprio dia-a-dia, e ainda conseguir ver graça em toda a estupidez que na vida real é forçado a aguentar.
Assim, o esporte preferido das minhas noites tem sido chegar em casa e assistir a pelo menos um episódio. E perceber que todo escritório tem os mesmo esteriótipos: o espertão, a quieta, a religiosa, o nerd, o cara inteligente que não merece aguentar todos os anteriores. E rir sobre isso.
Ultimamente The Office definitivamente está na minha lista dos 10 melhores jeitos de ficar feliz.
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