Um dia, arte moderna me fez pirar. Algum dia eu decidi que só deveria trabalhar quando precisasse de dinheiro. Esse último sábado, um barulho na minha cabeça me deixou descontrolada.
Após a confusão gerada, como de costume, por um órgão público besta, o Motomix aconteceu. E foi incrível.
Primeiro porque o show do Art Brut provou que escrever sobre coisas cotidianas mantém o rock vagabundo, desapegado e divertido, vivo. A força dessa banda nem tão conhecida por boa parte do público segurou todos, mesmo os mais ansiosos pela atração principal da noite, hipnotizados com a força dos instrumentos e o carisma de Eddie Argos. O cara pulou, se jogou no público, deu conselhos à platéia, e se esgoelou até não poder mais.
Segundo porque o encerramento de duas turnês (vez que a banda não parou entre o primeiro e o segundo album) do Franz Ferdinand aumentou a potência de um espetáculo que já seria grande por si só. Walk Away é agora a música mais inspiradora que eu já ouvi ao vivo. Barulho e despedidas podem ser extremamente poéticas.
Enfim, ainda tô meio sem palavras, sem fôlego e exausta. Mas refeita. A quantidade de adrenalina e dopamina que correram por mim esse fim de semana devem manter meu sorriso constante por um bom tempo.
ps. foi mal, mas o raconteurs vai ficar pra próxima postagem.
ps2. ingresso do TIM na mão!!!! Mas essa fica pra outra também.
Um comentário:
Franz foi foda. Aliás, não sei se já te disse isso, mas valeu pela viagem! Gostei mesmo!
Agora é preparar para outras.. e pra festa semana que vem!! AAAAhh!!
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