18.9.06

Darts of pleasure


Um dia, arte moderna me fez pirar. Algum dia eu decidi que só deveria trabalhar quando precisasse de dinheiro. Esse último sábado, um barulho na minha cabeça me deixou descontrolada.
Após a confusão gerada, como de costume, por um órgão público besta, o Motomix aconteceu. E foi incrível.
Primeiro porque o show do Art Brut provou que escrever sobre coisas cotidianas mantém o rock vagabundo, desapegado e divertido, vivo. A força dessa banda nem tão conhecida por boa parte do público segurou todos, mesmo os mais ansiosos pela atração principal da noite, hipnotizados com a força dos instrumentos e o carisma de Eddie Argos. O cara pulou, se jogou no público, deu conselhos à platéia, e se esgoelou até não poder mais.
Segundo porque o encerramento de duas turnês (vez que a banda não parou entre o primeiro e o segundo album) do Franz Ferdinand aumentou a potência de um espetáculo que já seria grande por si só. Walk Away é agora a música mais inspiradora que eu já ouvi ao vivo. Barulho e despedidas podem ser extremamente poéticas.
Enfim, ainda tô meio sem palavras, sem fôlego e exausta. Mas refeita. A quantidade de adrenalina e dopamina que correram por mim esse fim de semana devem manter meu sorriso constante por um bom tempo.
ps. foi mal, mas o raconteurs vai ficar pra próxima postagem.
ps2. ingresso do TIM na mão!!!! Mas essa fica pra outra também.

Um comentário:

André disse...

Franz foi foda. Aliás, não sei se já te disse isso, mas valeu pela viagem! Gostei mesmo!

Agora é preparar para outras.. e pra festa semana que vem!! AAAAhh!!