Pra começar: tudo na vida é uma questão de jeito.
No dia primeiro de maio o presidente da Bolívia, Evo Morales, decretou a nacionalização do gás e petróleo bolivianos. Colocando as tropas do exército dentro dos campos da Petrobrás. Tá, isso todo mundo já sabe.
Veja, a questão da nacionalização é perfeitamente normal e juridicamente permitida. Agora, se acontecesse de um presidente brasileiro decidir nacionalizar as telecomunicações, será que o melhor caminho seria mandar o exército ocupar as torres da Tim ou os escritórios da Brasiltelecom?
A esquerda da américa latina tem uma mania estranha. Além da política do, nas palavras do meu pai, "se há governo, eu sou contra", existe uma necessidade de quando se está no poder agir sempre da pior forma possível com seus colegas terceiro mundistas.
E o que mais me irrita nessa história toda são os comentários pelo mundo. Codoleezza Rice disse para o "The New York Times" que esperava uma resposta direta e agressiva de Lula. Como assim??? Vamos entrar em guerra quando existem meios pacíficos e jurídicos de resolver a questão? Quem ela pensa que somos, um país cheio de Bushes???
Chavez declarou que nada tem a ver com a decisão de Morales, e é apenas uma coincidência a reunião acontecida entre ele, Fidel e o presidente boliviano três dias antes em Cuba. Além de não ter nada a ver o fato da estatal venezuelana de petróleo ter feito inspensões nas reservas carboníferas da Bolívia há pouco.
Evo Morales é um fantoche. Que triste. A única esperança do povo mais pobre da América do Sul responde à outros chefes de estado e age de forma infantil, pseudorevolucionária.
Particularmente, não tenho problema nenhum com a nacionalização. Ela pode vir a representar uma exploração maior de nossas reservas, gerando empregos em diversas áreas. A Petrobrás, de forma bastante racional, disse que se a Bolívia não apresentar termos razoáveis para a transição, irá recorrer em 45 dias ao Tribunal Arbitral Internacional em Nova York, conforme estipulado em cláusula contratual.
Como eu disse no começo, tudo na vida é uma questão de jeito.
No dia primeiro de maio o presidente da Bolívia, Evo Morales, decretou a nacionalização do gás e petróleo bolivianos. Colocando as tropas do exército dentro dos campos da Petrobrás. Tá, isso todo mundo já sabe.
Veja, a questão da nacionalização é perfeitamente normal e juridicamente permitida. Agora, se acontecesse de um presidente brasileiro decidir nacionalizar as telecomunicações, será que o melhor caminho seria mandar o exército ocupar as torres da Tim ou os escritórios da Brasiltelecom?
A esquerda da américa latina tem uma mania estranha. Além da política do, nas palavras do meu pai, "se há governo, eu sou contra", existe uma necessidade de quando se está no poder agir sempre da pior forma possível com seus colegas terceiro mundistas.
E o que mais me irrita nessa história toda são os comentários pelo mundo. Codoleezza Rice disse para o "The New York Times" que esperava uma resposta direta e agressiva de Lula. Como assim??? Vamos entrar em guerra quando existem meios pacíficos e jurídicos de resolver a questão? Quem ela pensa que somos, um país cheio de Bushes???
Chavez declarou que nada tem a ver com a decisão de Morales, e é apenas uma coincidência a reunião acontecida entre ele, Fidel e o presidente boliviano três dias antes em Cuba. Além de não ter nada a ver o fato da estatal venezuelana de petróleo ter feito inspensões nas reservas carboníferas da Bolívia há pouco.
Evo Morales é um fantoche. Que triste. A única esperança do povo mais pobre da América do Sul responde à outros chefes de estado e age de forma infantil, pseudorevolucionária.
Particularmente, não tenho problema nenhum com a nacionalização. Ela pode vir a representar uma exploração maior de nossas reservas, gerando empregos em diversas áreas. A Petrobrás, de forma bastante racional, disse que se a Bolívia não apresentar termos razoáveis para a transição, irá recorrer em 45 dias ao Tribunal Arbitral Internacional em Nova York, conforme estipulado em cláusula contratual.
Como eu disse no começo, tudo na vida é uma questão de jeito.
3 comentários:
O jeito não muda o ato. Chamar alguém de filho da puta ou falar que sua mãe é uma profissional da área sexual que negocia favores corporais em troca de vantegens financeiras, dá na mesa. Em alguns casos, literalmente.
O caso da Bolívia é realmente foda. Nossa veia americana, que não é fraca, exige respostas a lá Bush, e de uma hora pra outra, entendemos o porque dos atos do presidente estadosnudense mais odiado de todos os tempos.
O que o cara fez foi um tapa na cara. Extremamente ofensivo. E depreciativo. A nacionalização é comprovadamente uma idéia de tendencias retrógradas. Empresas controladas pelo Governo geralmente são ineficientes, extremamente burocráticas, não investem em pesquisa (os produtos logo ficam tecnologicamente defasados), e, principalmente nos países de terceiro mundo, suscetíveis a corrupção e desvio de dinheiro. Exemplos não faltam: URSS - quase em todas as industrias; Nasa - pra citar uma da américa, Copel e Sanepar- eficiente, mas cheio de buracos.
Se estivéssimos numa desapropriação tal qual prevista na nossa Constituição (com prévia indenização em dinheiro) seria uma coisa. Agora, não é bem esse o caso.
O fato da BR recorrer a corte internacional pode até ser uma saída, mas será que isso vai ter consequência prática? Qual a última decisão de Corte Internacional levada a sério? Principalmente por presidentes doidos como o da Bolívia? Além disso, essa será uma questão que não vai ser resolvida amanhã. Mas quem vai sofrer as conseqüências logo seremos nós, brasileiros, ao comprarmos gás ou abastecermos o carro.
Não creio que o Lula deva invadir Bolívia. Mas quieto e amigo ele não deve ficar. Tem que ser muito burro pra dar tapinha nas costas de quem acaba de dar esse tapa em sua cara.
O jeito não muda o ato. Chamar alguém de filho da puta ou falar que sua mãe é uma profissional da área sexual que negocia favores corporais em troca de vantegens financeiras, dá na mesa. Em alguns casos, literalmente.
O caso da Bolívia é realmente foda. Nossa veia americana, que não é fraca, exige respostas a lá Bush, e de uma hora pra outra, entendemos o porque dos atos do presidente estadosnudense mais odiado de todos os tempos.
O que o cara fez foi um tapa na cara. Extremamente ofensivo. E depreciativo. A nacionalização é comprovadamente uma idéia de tendencias retrógradas. Empresas controladas pelo Governo geralmente são ineficientes, extremamente burocráticas, não investem em pesquisa (os produtos logo ficam tecnologicamente defasados), e, principalmente nos países de terceiro mundo, suscetíveis a corrupção e desvio de dinheiro. Exemplos não faltam: URSS - quase em todas as industrias; Nasa - pra citar uma da américa, Copel e Sanepar- eficiente, mas cheio de buracos.
Se estivéssimos numa desapropriação tal qual prevista na nossa Constituição (com prévia indenização em dinheiro) seria uma coisa. Agora, não é bem esse o caso.
O fato da BR recorrer a corte internacional pode até ser uma saída, mas será que isso vai ter consequência prática? Qual a última decisão de Corte Internacional levada a sério? Principalmente por presidentes doidos como o da Bolívia? Além disso, essa será uma questão que não vai ser resolvida amanhã. Mas quem vai sofrer as conseqüências logo seremos nós, brasileiros, ao comprarmos gás ou abastecermos o carro.
Não creio que o Lula deva invadir Bolívia. Mas quieto e amigo ele não deve ficar. Tem que ser muito burro pra dar tapinha nas costas de quem acaba de dar esse tapa em sua cara.
Enfim, acho que isso que está acontecendo na Bolívia é uma aula de direito constitucional!! Sou contra as atitudes do cocaleiro, mas o cara tá mostrando o que é a soberania de um país!! E o nosso presidente, o "líder da américa", fica aplaudindo a atitude dele, querendo repassar o ônus da majoração do preço exclusivamente à Petrobras, e agora diz ser viável o mega gasoduto. "uma obra tão grandiosa quando a muralha da China". Fala sério!!! enfim, o Brasil que sempre foi conhecido por sua excelência dipomática, tá tomando na tarraqueta. E agora vamos apelar para o tribunal arbitral. Qual será a força da decisão??? como faremos para executá-la?? Não acho que devemos pegar em armas, mas temos que dar um basta a essas arbitrariedades. Nosso presidente tem se mostrado, mais uma vez, um grande banana!!
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